ANTES DO CHAMADO, UMA VISÃO
SERMÃO MISSIONÁRIO
Texto: Isaías 6:1-10
Introdução
Ele era :
-
Poeta;
-
Eloquente
orador;
-
Príncipe,
-
Casado
com uma profeta - 9:3.
Teve dois
filhos:
a)
Jasubeà Os restos voltarão – 7:3,
b)
Maersalal-has-bazà Apressa-te a tirar os despojos - 8:3.
-
60
anos como profeta;
-
Filho
de Amós- sacerdote;
-
Residia
em Jerusalém,
-
Seu
nome significa: Salvação de Jeová.
Ele era:
-
Firme,
leal, corajoso, temente a Deus;
-
Chamava
o pecado pelo seu nome exato,
-
Não
temia o povo, príncipes e reis para transmitir-lhes o recado de Deus.
Mas quem era ele?
O livro de Isaías que recebe seu nome entra em
destaque a visão do trono de Deus vindo antes do seu chamado ao ministério.
1.
Contemplação da Glória de Deus.
a.
Exame
Introspectivo: “Ai de mim” V.5
“Estou perdido!” Os meus olhos viram o
Rei, o Senhor dos Exércitos”.
b.
Humildade
: Reconhecimento de pecador.
c.
Conversão:
Aceitação do Perdão.
Mudança de rumo...
Mudança
de pensamento.
d.
Atendendo
o Chamado.
“Eis-me aquí, envia-me a mim”.
e. Ordem de Deus:
“Vai
e dize a este povo”.
2.
Deus
dá a palavra. Não temas.
§
Moisés
à
Visão da sarça ardente.
§
Arão,
o levita – Gen. 4:14
§
Jeremias
– Jer. 1: 6-10
§
Guilherme Foy – Jan. 1842
Batista de Boston - Recebeu uma visão que via
os remidos da terra conduzidos às glórias do céu. Sendo que não lhe foi
ordenado comunicar a visão a outros, guardou silêncio, se bem que se sentisse
obrigado a falar. O resultado de sua desobediência, como ele próprio o
considerou, foi a depressão e a dúvida.
Em fevereiro, teve visão semelhante, com a ordem
positiva de comunicá-la. Três dias mais tarde, depois de uma luta contra seu
desejo de não falar, relatou a visão a uma congregação de Boston.
Depois de viajar longamente apresentando sua mensagem,
Foy recebeu uma terceira visão, pouco antes da decepção. Foram-lhes
apresentadas coisas novas, mostrando-lhe três plataformas que indicavam uma
terceira fase da mensagem de Deus para aquela época. Sua firme convicção de que
Jesus viria imediatamente, impediu-o de ter clara compreensão da visão.
Interrompeu seu trabalho público. Alguns meses mais tarde, em uma reunião
pública, quando Ellen Harmon estava relatando sua primeira visão, Foy pôs-se de
pé e explicou em voz alta que essa visão era a mesma que ele havia tido. Pouco
depois morreu.
Extremamente assustado, convocou uma reunião com o
desígnio de relatar a visão, mas não pôde recordar nem um pormenor dela. Com
grande angústia declarou: “Esquecí-a! Sou um homem perdido!”
Ele também ouviu Ellen Harmon relatar sua primeira
visão e lhe disse que era a mesma que recebera. Se bem que vivesse até 1893,
nunca voltou a ter interesse pessoal na religião.
Dois jovens recusaram o convite de Deus, mas o povo
de Deus não ficaria desamparado, sem a providência Divina.
Ellen G. Harmon, 17 anos de idade. Não
gozava boa saúde física, mas era forte espiritualmente. Sem muita aparência, de
pouco estudo em virtude da saúde, mas aceitou o convite de Deus. Serviu a obra de Deus por 87 anos,
escrevendo mais de 100.000 páginas de orientações em todos os níveis da igreja.
3.
Deus
completa a obra em nós
1º Cor. 1:26-29
Jer. 1:11-13 à Que vês tu Jeremias?
Duas coisas mui significativas viu o profeta:
a)
Uma
vara de amendoeira.
b)
Uma
panela a ferver.
A amendoeira lembra-nos a
vara que Deus usou para confirmar o chamado de Arão. (Num.17) A panela a
ferver, era um símbolo dos terríveis juízos de Deus que viriam sobre a
impenitente cidade.
Após esta significativa visão, o profeta ouviu em silêncio a
solene comissão Divina. Quão extraordinário foi o seu ministério. Durante 40
anos permaneceu perante Judá como “Torre e Fortaleza”
Guilherme e Catarina viram as comoventes
necessidades dos miseráveis que viviam nos sórdidos tugúrios de Londres, e
iniciaram uma obra extraordinária que os levaram à fundação do Exército da
Salvação.
Hudson Taylor viu no interior da lendária
China, milhões de almas sem Cristo e sem esperança. Perplexo, exclamou: “Morrem
mensalmente na China um milhão de almas sem o conhecimento do evangelho. Este
pensamento me estremece o espírito”.
Roberto Moffat da varanda de sua casa na
África, viu a fumaça subir das vilas que nunca ouviram falar de Jesus Cristo.
Em memorável reunião missionária celebrada em 1839, declarou: “Vi muitas vezes
a fumaça de mil vilas onde o povo vive nas mais densas trevas espirituais!”
A fumaça de mil vilas.
O Marechal Blucher
certa vez subiu à torre de Londres para contemplar a cidade. Vendo-a, o
guerreiro prussiano exclamou: “Magnífica cidade para um assalto!”
Jesus Cristo contemplou Jerusalém, a
rebelde cidade e chorou.
O marechal tinha os olhos postos nos despojos, Jesus tinha o
Seu coração posto nas almas.
O que vemos nós?
Estão os nossos olhos voltados para as multidões que
desconhecem o poder redentor de Cristo?
Para a alegria cristã, hoje, na China e na África, o
cristianismo está sendo aceitável e milhares de cristãos estão se levantando
lá, Valeu as orações de Roberto Moffat.
Para Isaías, valeu a pena
contemplar a glória de Deus mediante sua resposta “eis-me aqui, envia-me a
mim.”
Para Moisés, que aprendeu
da humildade no deserto dentro de 40 anos com as ovelhas – aceitou o chamado
para libertar do cativeiro egípcio o povo de Israel.
Para Arão, foi o braço
direito de Moisés no trabalho com sua eloqüência.
Para Jeremias, torre e
fortaleza perante Judá, como profeta de Deus.
Para Ellen White, 87 anos
servindo a Deus.
E para você?
Que tipo de visão está
tendo agora diante de tal chamado?
Façamos como Isaías:
“Eis-me aqui, envia-me a mim.”
Amém.
João Costa
Cavalcante - MMT