Os
Sete Reis Da Profecia de Apocalipse 17
Análise
Sobre o Sexto e o Sétimo Rei:
7.1.
Encaixando os Sete Reis
Identificando
os sete Reis, como os sete Papas a partir de 1929, vamos agora relembrar a
subdivisão que o versículo 10 traz:
“São
sete reis, dos quais caíram cinco, um existe, e outro ainda não chegou; e,
quando chegar, tem de durar pouco”.
Como
já vimos, essa subdivisão é claramente relacionada aos sete reis, que estão
dentro do período de tempo “não é”, assim tem
de ser inserida nele. Vejamos:
É
interessante perceber que dos oito “reis” da profecia, apenas os três últimos
(sexto, sétimo e oitavo) tem características próprias:
- O sexto “existe”
- O sétimo “ainda não chegou e quando chegar tem que durar pouco”
- O oitavo é “a besta que era e não é...é dos sete e caminha para a
destruição”
Cremos
que essas características foram dadas apenas aos três últimos reis para
mostrar sua importância diferenciada na profecia, ao contrário dos demais. Os
cinco primeiros, são tratados como sendo, podemos dizer, uma espécie de
“massa”, tem importância apenas cronológica na profecia, nos mostrando a
seqüência sucessória, mas não têm outras funções proféticas. Portanto,
vamos a partir de agora procurar entender as características dos últimos três
reis: “sexto”, “sétimo”, e “oitavo”.
7.2.
O Sexto Rei
Embora
extremamente importante, a única característica do sexto rei é o fato dele
“existir”. Diz a profecia: “cinco caíram, um (sexto) existe” Por que é
utilizada essa palavra, “existe” quando se refere ao sexto rei? Pedimos ao
leitor um pouco de paciência, pois julgamos ser mais conveniente explicar nosso
ponto de vista mais tarde sobre o fato do sexto rei “existir”. Por agora
vamos procurar entender um pouco mais sobre o sétimo e oitavo rei.
7.3.
O Sétimo Rei
O sétimo
rei tem duas características: “ainda não chegou”
- “quando chegar tem de durar pouco”. Vamos procurar entendê-las:
1º)
“Ainda não chegou”
Nos
parece claro que, se os seis reis anteriores são seis papas, o sétimo deverá
sê-lo na seqüência, pois como já vimos, os reis desta profecia surgem um em
seguida do outro. Portanto , o sétimo rei “ainda não chegou” com relação
ao sexto rei, que é João Paulo II, ou seja, deve vir após este.(Voltaremos a
falar mais sobre o fato de o sétimo rei “ainda não ter chegado”, quando
abordarmos o fato do sexto rei “existir”).
2º)
“Quando chegar tem de durar pouco” Sem dúvida é uma expressão que supõe
“relatividade”.
“Pouco”
ou “muito” sempre dependem de algum parâmetro para defini- lo como tal. Por
exemplo: vinte anos, isto é muito ou pouco tempo?
Depende,
se dissermos que uma pessoa viveu vinte anos apenas e morreu, é pouco. Porém,
se dissermos que ficou presa numa penitenciária vinte anos, com certeza é
muito. Então as expressões “muito” ou “pouco” sempre dependem das
situações relacionadas a elas.
Mais
uma ilustração: dez pessoas, é muita ou pouca gente? Novamente depende com o
que estão relacionadas as expressões “muito” ou “pouco”. Se dissermos
que 10 pessoas estão dentro de um carro de passeio normal, com certeza é
“muito”, por outro lado se ouvirmos falar que haviam dez pessoas no estádio
do Maracanã, com certeza é “pouco”.
Outro
exemplo, agora bíblico, está no capítulo 12 de Apocalipse. Aí vemos que
Satanás está irado depois da queda “sabendo que pouco tempo lhe resta”.
Podemos pensar: Como a Bíblia pode dizer pouco tempo, se são milhares de anos
desde esta queda até o final do conflito? Justamente porque, como dissemos,
pouco ou muito, dependem do parâmetro a que estão relacionados. No caso deste
exemplo bíblico, é pouco tempo, por que o contexto de Apocalipse 12, relaciona
o tempo do conflito (alguns milênios) comparando-o à eternidade que o querubim
Lúcifer tinha pela frente e perdera. Assim, alguns milenios é pouco tempo,
pois, está relacionado com a eternidade que o Pai dá aos seres que o amam.
Voltando agora à nossa análise
do sétimo rei, quando então se diz que “quando chegar tem de durar pouco”,
nos parece claro que este “pouco” deve estar relacionado com algo que, neste
caso, só podem ser os seis reis anteriores a ele (“cinco caíram, um existe,
e o outro ainda não chegou e quando chegar tem de durar pouco”), ou seja, o sétimo
papa duraria pouco se comparado ao tempo de existência dos outros seis papas no
reinado. E quais são estes tempos: Veja a tabela acima...
Se,
por curiosidade, analisarmos estas datas percebemos que, em média, estes seis
papas, estiveram, até agora, mais ou menos 13 anos e meio de “pontificado”.
O que mais durou, já podemos afirmar com certeza é João Paulo II, e o que
menos durou João Paulo I (33 dias). Quanto é, portanto este “pouco” tempo
que o sétimo durará?
Estará
relacionado com a média de anos dos papas anteriores? Ou com tempo de reinado
de João Paulo II? Ou de João Paulo I? O fato é que a profecia não define com
exatidão este tempo, fazendo com que suponhamos não ser fundamental tal
conhecimento. Basta, sim, saber que este pouco tempo, é uma questão talvez de
dias, senão meses, quando muito, poucos anos.
(Pelo
que estudamos, esta expressão, “tempo”, não deve ser encarada como se
correspondesse ao símbolo “um tempo”- ano profético. Para que assim fosse
haveria a necessidade da profecia di-zer: “o outro ainda não chegou, e quando
chegar tem que durar pouco de UM TEMPO”. E assim não o é, tanto que nenhuma
teoria que pesquisamos levanta tal possibilidade.)
CAPÍTULO
- 8
O
Oitavo Rei:
8.1.
Breve Análise do Oitavo Rei na Interpretação Contemporânea
Versículo
11- “ E a besta, que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos
sete, e vai à perdição”.
Já
entendemos que os sete reis são sete papas desde 1929, que cinco já morreram,
que o sexto é João Paulo II, que o sétimo vem após ele e deve durar pouco. E
com relação ao oitavo, o que a profecía diz? Antes de mostrarmos nossa posição,
vejamos duas posturas que alguns estudiosos defendem, e que, embora interpretem
os reis de Apocalipse 17 como papas, explicam, ao nosso ver, de forma
equivocada, quem seria o oitavo papa (oitavo rei).
1º) Satanás
= papa.
Pelo
fato do versículo 11 dizer que a besta retornará no oitavo rei alguns afirmam
que este rei seria o próprio Satanás que tomaria a forma humana e seria o último
papa. Embora não queiramos ser categóricos, nossa tendência é discordar
desta idéia. Sem dúvida, o oitavo rei deverá ser mais um papa, pois é mais
um rei da profecia, mas não nos parece correto que ele seria o próprio Satanás
se “auto-transformando” em homem. O motivo que nos leva a esta afirmação
nos remete à análise dos textos do Espírito de Profecia com relação ao
grande engano que Satanás deverá produzir antes da volta de Jesus, a falsa
vinda de Cristo. Em nenhum momento a Sra. White dá a entender que o inimigo
viria como ser humano, embora tenha esse poder, para ocupar o trono papal e sim
como Cristo para instituir o falso milênio de paz terrestre.
O Espírito
de Profecia também não diz que Satanás, aparecendo como falso Cristo, se
auto-nomearia papa, “substituto do Filho de Deus”, mas sim, Jesus, o próprio
Filho de Deus. Repare que ele não dirá que é papa mas sim “se proclama o
Cristo”, e os homens o aceitarão “como o tal”.
“ Como ato culminante no grande drama do engano o próprio Satanás
personificará a Cristo ...Ressoa nos ares a aclamação de triunfo: ‘Cristo
veio! Cristo veio!’ “
O Grande Conflito, pág. 624.
“
Ele (Satanás) se proclama o Cristo, e é aceito como o tal ...”
Eventos
Finais, pág. 164.
2º) Oitavo rei = personificação
de Cristo.
Outra
interpretação, que também discordamos, diz que o oitavo rei seria Satanás, só
que agora não como um ser humano, não necessariamente se auto-nominando papa,
mas sim, personificando a Cristo com todo seu poder, ou seja, o oitavo rei seria
a contrafação.
Realmente, como os textos acima
nos mostraram, Satanás virá como Cristo, porém, isto não se relaciona em
nada com o oitavo rei, pois, se os sete primeiros reis são sete papas, logo, o
oitavo rei também o deve ser. Ademais, o símbolo de Satanás no Apocalipse não
é rei, e sim, dragão. Em outras palavras, também não podemos dizer que a
personificação que Satanás fará de Cristo seja o oitavo rei.
8.2.
Características do Oitavo Rei
Já
entendido que o oitavo rei não pode ser relacionado a Satanás tomando a forma
humana e sendo um papa, nem confunde-se com a contrafação da volta de Cristo,
cabe a pergunta: “É possível então entendermos quem seria este oitavo
rei?” Cremos que sim. Inclusive de maneira muito clara e transparente.
Procuraremos,
a partir de agora, explicar o que para nós é um dos momentos mais
impressionantes, claros e fantásticos na profecia de Apocalipse 17: quem seria
o oitavo rei. São dois os argumentos, são duas as características, que nos
ajudam a responder esta pergunta, pois pertencem apenas ao oitavo rei e, ao
nosso ver, são marcantes e objetivas.
8.2.1.
Primeira Característica - “É DOS SETE”
O
versículo 11 diz: “a besta que viste, era e não é, é ela também o
oitavo, e é dos sete, e caminha para a perdição.”
Note que a profecia, quando fala do oitavo rei, faz questão de colocar
um aposto, fazer uma observação sobre ele. Aí está a primeira característica:
“É DOS SETE”. Perceba que esta expressão (“é dos sete”), se retirada
do texto não mudaria sua seqüência, vejamos a hipótese: “a besta que
viste, era e não é, é ela também o oitavo, e caminha para a perdição”.
Assim, à primeira vista poder-se-ia dizer que a expressão “é dos sete”
seria supérflua, apenas um detalhe da profecia. Mas, como já vimos, se Deus
coloca uma observação ou mesmo qualquer palavra na Bíblia (principalmente no
Apocalipse), não é em vão, seguramente tem seu porquê. E no caso da expressão
ora em análise (“é dos sete”) , cremos, tem um motivo muito especial:
ajudar na identificação do oitavo rei.
A
esta altura é possível que o irmão já tenha entendido onde queremos chegar
com a ênfase que estamos procurando dar à idéia de que o oitavo “É DOS
SETE”. De qualquer modo, procuremos analisar detidamente esta expressão.
“Ser
de alguma coisa” remete à idéia de “origem”, “gênese”, de onde
teria algo, ou alguém “provindo”. Por exemplo, quando se diz que
“Fulano” é dos Peixoto, se quer dizer que Fulano é um dos componentes da
família Peixoto, veio dela. Ou se dizemos que o Pedrinho é dos três melhores
alunos da turma , se quer dizer que existe uma turma de alunos e que Pedrinho,
proveniente desta turma, é um dos três indivíduos mais estudiosos.
Se o oitavo rei (PAPA) “é dos
sete reis (PAPAS)”, ou na linguagem “Almeida Revista e Atualizada” -
“procede dos sete”, significa que ele provém, pertence, procede, vem de, é
um deles, tem sua origem no grupo dos sete reis.
Noutras
palavras, o oitavo não seria um novo rei, mas sim, SERIA UM DOS SETE REIS, um
dos sete papas, contados a partir de 1929. Para tanto devemos entender que um
dos sete papas deverá voltar ao poder para ser o oitavo, por isso a profecía
diz: “o oitavo é dos sete” (RC), “procede dos sete” (RA) - O OITAVO
PAPA É UM DOS SETE PAPAS QUE VOLTARÁ AO PODER!
É
bem provável que o irmão já esteja, inclusive, tentando imaginar qual dos
sete papas que voltará para ser o oitavo, pois só a expressão “é do
sete” (Almeida Revista e Corrigida), “procede do sete” (Almeida Revista e
Atualizada), já é suficiente para entendermos que realmente o oitavo rei não
será um novo rei, mas alguém que virá dos primeiros sete. Porém, antes de
analisarmos essa questão, vejamos que existe ainda mais base para estarmos
afirmando que o oitavo rei será “um dos sete”.
8.2.1.1.
Aprofundando-se um Pouco Mais na Questão
Para
confirmar este raciocínio vejamos a Bíblia na linguagem original, o grego. A
expressão chave usada neste caso é:
“ek twn epta ek twn epta ek twn
epta ek twn epta ek twn epta”. kai
to yhrion o hn kai ouk estin kai autov ogdoov estin kai ek twn epta estin kai
eiv apwleian upagei...
(Apocalipse 17:11 Interlinear
Greek New Testament -1998)
A
palavra “epta” (HEPTA), segundo o dicionário “Léxico do Novo Testamento
Grego - Português”, editora Vida Nova, significa “sete”. “twn” (TWN)
não encontramos tradução específica, serviria como auxiliar na flexão
verbal. Já “ek” (EK), segundo o dicionário já citado, é usada “para
denotar a direção da qual procede alguma coisa” ou “para denotar
origem”.
Existem
mais algumas passagens Bíblicas que usam esta mesma expressão grega (“ek twn
epta”): Atos 21:8 e Apoc. 17:1.
1º)
- Atos 21:8 faz referência a Filipe como sendo “ek twn epta” - “um dos
sete” - (possivelmente pela escolha dele como um dos sete diáconos, relatada
em Atos 6:3). E a expressão usada então é idêntica à Apoc. 17:11. Atos 21:8
“No
dia seguinte, partimos e fomos para Cesaréia; e, entrando na casa de Filipe, o
evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele.”
th
de epaurion exelyontev oi peri ton paulon hlyon eiv kaisareian kai eiselyontev
eiv ton oikon filippou tou euaggelistou tou ontov ek twn epta emeinamen par autw
ASSIM...
Atos 21:8 - Filipe “ek twn epta” = Filipe é “UM DOS SETE” Apoc. 17:11 -
Oitavo “ek twn epta” = Oitavo é “UM DOS SETE”
2º)
- Apoc. 17:1 também usa “ek twn epta” quando se refere a “um dos sete”,
só que agora com relação aos “anjos que tinham as sete taças”. Apoc.
17:1
“E
veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo, dizendo-me:
Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre
muitas águas,”
... kai hlyen eiv ek twn epta aggelwn twn econtwn tav epta fialav kai
elalhsen met emou legwn moi deuro deixw soi to krima thv pornhv thv megalhv thv
kayhmenhv epi twn udatwn twn pollwn
ASSIM...
Apoc. 17:1 - Anjo “ek twn epta” = Anjo é “UM DOS SETE”
Apoc. 17:11 - Oitavo “ek twn epta” = Oitavo é “UM DOS SETE”
Para
nos certificarmos ainda mais desta afirmação, procuramos fazer uma pesquisa,
cremos, até certo ponto razoável. Além do Grego e da versão da Bíblia que
estamos tomando por base nesta obra (Almeida Revista e Corrigida), consultamos
também outras im-portantes versões do Livro Sagrado, tanto nacionais como
internacionais, bem como na Vulgata (latim). E o mais impressionante foi que, a
fazermos tal pesquisa, a idéia (o oitavo “é dos sete”, “é um dos
sete”) não só foi confirmada, como tornou-se ainda mais clara, mostrando que
parece estarmos no rumo certo ao afirmarmos: o oitavo papa seria “um dos
sete” papas anteriores a ele, que voltaria ao papado.
A
primeira versão é da Bíblia de Jerusalém, que sem dúvida é, senão a
melhor, umas das mais conceituadas no meio teológico (inclusive adventista).
Repare que esta versão é clara com relação à origem do oitavo rei, pois diz
“UM dos sete”. Vamos a elas...
Português
ABesta
que existia e não existe mais é ela própria o oitavo e também um dos sete,
mas caminha para a perdição. (Apocalipse 17:11 - Bíblia de Jerusalém)
E a
besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e
caminha para a destruição. (Apocalipse 17:11 Almeida Revista e Atualizada)
E o
monstro que já esteve vivo, mas que agora não vive mais, é o oitavo rei, que
faz parte dos primeiros sete e que vai ser destruído. (Apocalipse 17:11 - Bíblia
na Linguagem de Hoje)
E a
besta, que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à
perdição. (Apocalipse 17:11 Almeida Revista e Corrigida)
Abesta
que era e já não é, é o oitavo rei. Pertence aos sete e vai à sua destruição.
(Apocalipse 17:11 - Bíblia Thompson - Almeida Contemporânea)
Inglês
And
the beast that was, and is not, even he is the eighth, yet is one of the seven (é
um dos sete) and goeth into perdition. (Revelation 17:11 KJ21 - King James
Version - 21st)
And
the Wild Beast which once existed but does not now exist—he is an eighth king
and yet is one of the seven (é um dos sete) and he goes his way into perdition.
(Revelation 17:11 WEY - 1912 Wey Moth New Testament)
As
for the beast that was and is not, it is an eighth but it belongs to the seven
(pertence aos sete), and it goes to perdition. (Revelation 17:11 RSV - 1947
Revised Standard Version)
And
the beast that was, and is not, is himself also an eighth, and is of the seven
(e é dos sete); and he goeth into perdition. (Revelation 17:11 ASV - 1901
American Standart Version)
And
the beast that was, and is not, he also is eighth, and out of the seven he is
(saiu, ou, vem dos sete), and to destruction he doth go away. (Revelation 17:11
YLT 1898 Young’s Literal Translation)
And
the beast that was, and is not, even he is the eighth, and is of the seven (e é
dos sete), and goeth into perdition. (Revelation 17:11 AV - 1769 - Authorised
Version)
And
the beast which was, and is not, is himself the eighth, and is of the seven (e
é dos sete); and he goes into destruction. (Revelation 17:11 BBE - 1965 - Bible
in Basic English)
And
the beast that was and is not, he also is an eighth, and is of the seven (e é
dos sete), and goes into destruction. (Revelation 17:11 DBY - 1889 - Derby
Translation)
And
the beast that was, and is not, even he is the eighth, and is of the seven (e é
dos sete), and goeth into perdition. (Revelation 17:11 JPS - Jowish Publication
Society OKL Testament)
And
the beast that was, and is not, even he is the eighth, and is of the seven (e é
dos sete), and goes into perdition. (Revelation 17:11 MKJV - Modern King James
Version)
“And
the beast that was, and is not, is himself also the eighth, and is of the seven
(e é dos sete), and is going to perdition. (Revelation 17:11 NKJV - 1982 - New
King James Version)
And
the beast that was, and is not, even he is the eighth, and is of the seven (e é
dos sete), and goeth into perdition. (Revelation 17:11 RWEBSTR - 1995 - Revised
Webster Bible)
And
the beast that was, and is not, even he is the eighth, and is of the seven (e é
dos sete), and goeth into perdition. (Revelation 17:11 WEBSTER - 1833 - Webster
Bible)
Espanhol
Yla bestia que era, y no es,
es también el octavo, y es de los siete (é dos sete), y va á perdición. (Apocalipsis
17:11 RV - 1909 - Reina - Valera)
La bestia que era y no es,
también es el octavo, y procede de los siete (procede dos sete) y va a la
perdición. (Apocalipsis 17:11 RVA - 1989 - Reina - Valera)
Yla bestia que era, y no es, es también el octavo rey, y
es de los siete (e é dos sete), y va a perdición. (Apocalipsis 17:11 SEV - Las
1569 - Sagradas Escrituras)
Italiano
E la
bestia che era e non è più, è anch’essa un ottavo re, viene dai sette (vem
dos sete) e se ne va in perdizione. (Apocalisse 17:11 LND - 1994 - La Sacra Bíblia
Nuova Riveduta)
Latim
et
bestia quae erat et non est et ipsa octava est et de septem (e é dos sete) est
et in interitum vadit (Apocalipse 17:11 VULGATA)
Antes
de prosseguirmos na análise de qual dos sete papas viria a ser o oitavo,
refutemos o que pode ser dito sobre a expressão “é dos sete”:
Mas esta expressão não serviria apenas para mostrar a natureza do
oitavo rei? Não serviria apenas para dizer que ele seria mais um papa, e este
seria um novo papa, não um papa que passou e reassumiria?
Ocorre
que, se assim fosse, não haveria a menor necessidade da expressão “é dos
sete”. Se esta fosse apenas para mostrar que o oitavo teria a mesma natureza
(papa) dos sete primeiros, bastaria à profecia apenas dizer que haveria um
oitavo rei, e isto já deixaria claro que ele seria um oitavo papa. Mas,
repetimos, a profecia faz ques-tão de dizer que existiria um oitavo rei,
demonstrando sua natureza (papa), e que ele “é dos sete”. (Outro argumento
que comprova o raciocínio de que o oitavo papa é um dos sete que voltará, é
o fato de existirem apenas SETE cabeças na besta. Sabemos que cada cabeça
representa um rei (papa) na profecia, conseqüentemente, só podem existir SETE
indivíduos (reis), pois, na besta, só existem SETE cabeças. A besta não
possui uma “oitava” cabeça, mostrando, então, que não existiria um oitavo
indivíduo. Sendo assim, o “oitavo rei” só pode ser uma das sete cabeças.)
8.2.2.
Qual dos Sete?
É
possível que o irmão já tenha identificado qual dos sete que seria “também
o oitavo”. Mas, para que não reste dúvida, vejamos...
O sétimo
poderia ser o oitavo? Nos parece óbvio que não, pois se o sétimo continuar no
poder será sempre o sétimo, só poderá deixar de sê-lo, se sair para a
entrada de um oitavo. Ocorre que, se sair para esta substituição, só poderia
voltar como um “nono” rei, o que sai totalmente fora da profecia. Seria o
mesmo que ocorre com a sucessão dos governantes das nações: quando um
presidente é reeleito não temos um novo presidente. Não se passa a contá-lo
com outro número, dentro da ordem presidencial.
Assim,
o oitavo rei só pode ser um dos seis primeiros papas que voltaria ao poder.
Cabe então a pergunta: - “ como o oitavo rei seria uns dos seis primeiros
papas depois de 1929, já que estes teriam morrido? Devemos esperar a ressurreição
de um dos seis reis (papas) para voltar como o oitavo rei?!?! Isto é absurdo
?!?!”
Concordamos,
é absurdo, mas até aqui ninguém falou em ressurreição, nosso raciocínio é
outro. Note com atenção: A profecía não diz em momento algum que o sexto rei
(papa) morrerá para a entrada do sétimo rei( papa). Diz, apenas, que o sétimo
virá após o sexto.
Vale também lembrar que, para se
fazer a escolha de um novo papa, não é necessário que o papa antecessor
esteja morto, é possível também que este renuncie ou seja afastado, abrindo
assim a vaga para um substituto. E o que isto tem haver com o apocalipse 17?
Respondemos:
Tudo!
Pois se o oitavo rei (papa) tem de ser um dos seis primeiros e destes, os cinco
primeiros já morreram. Então, este rei só pode ser o sexto rei.
JOÃO
PAULO II DEPOIS DE SAIR DO TRONO VOLTARÁ A SER PAPA.
Se o
irmão está surpreso, assim também nós ficamos, mas realmente parece que isto
irá acontecer, lembramos que analisaremos ainda outros argumentos contundentes
que concordam com a nossa interpretação. O mais importante, e que nos parece
claro, é, repetimos, que João Paulo II sairá do papado vivo, para depois do
próximo papa voltar.
Resumindo: O OITAVO REI É O PRÓPRIO JOÃO PAULO II.
(Se
sua saída será por renúncia expontânea, renúncia forçada ou até mesmo
afastado por terceiros não compete a nós sabermos e nem seria necessário
precisar.)
Também
sabemos da possibilidade de se dizer: — “Esta idéia é totalmente maluca!?!
Primeiro, porque não existe base para se imaginar que este papa renunciaria.
Segundo que, mesmo ele renunciando, ou sendo afastado, jamais voltaria, pois já
está doente com mal de Parkinson!?!”
Para
respondermos a estas possíveis afirmações recorremos a quem nos informa do
que acontece no cotidiano do nosso mundo: a imprensa. (Caro irmão, quando
encontramos estas reportagens ficamos pasmos, note que coincidência!!)
A
revista Veja de 22 de maio 1996 traz como reportagem principal (capa) uma
preparação que João Paulo II estaria fazendo com vistas à sua sucessão. A
reportagem (página 46 até 53) foi feita justamente porque, na época, o papa
havia publicado a “Constituição Apostólica Universe Dominici Gregis” que
alterou algumas regras do conclave (assembléia de cardeais que elege o papa). O
mais interessante, e o que na realidade motivou a reportagem da revista, foi o
fato de, nesse documento, o próprio papa, pela primeira vez na história da
Igreja Católica Apostólica Romana, regulamentar o que, até então, era tido
apenas como hipótese no Código de Direito Canônico: A RENÚNCIA PAPAL. Através
deste, podemos chamar, decreto, o papa, a partir de então (1996), tem a possibilidade
de facilmente abdicar do seu trono.
Diz a
revista: “A nova lei eleitoral prevê
formalmente a renúncia do papa”. Tem mais, a mesma reportagem cita
outros acontecimentos que indicam que o papa pensa em renunciar. Continua a
revista:
“... o papa João Paulo II fez um comentário na presença
de dezenas de cardeais que deixou os vaticanistas com a pulga atrás da
orelha.’ Seria bom que um papa pudesse assistir à eleição de seu
sucessor’, disse ele. Como um ocupante do trono de Pedro dificilmente faz
declarações gratuitas, todos se debruçaram sobre a frase para tentar decifrá-la.
O seu real significado pode ser entendido com a divulgação da Constituição
Apostólica que traz modificação nas regras do conclave”.
Ora
irmão, por que João Paulo II falaria tais coisas e faria, ele próprio, um
documento regulamentando a possibilidade de renúncia, se não estivesse, ao
menos, pensando nesta hipótese? Tudo nos leva a crer que está. Ainda pode se
dizer:
-“Mas
esta reportagem é muito antiga, é de 1996!” Pois é justamente este fato que
a torna ainda mais fantástica, visto que, de lá para cá, o papa bem poderia
ter morrido, mas a própria reportagem diz, o que também é de pasmar:
“Apesar das dificuldades, João Paulo II prossegue. Ele
tem um objetivo fixo, de tonalidade mística” (atente para esta frase,
voltaremos a falar dela até o final deste livro).
“Quero estar vivo na comemoração dos dois milênios
do cristianismo”, segue a reportagem, “o
papa sonha chegar ao ano 2000 para depois renunciar ao pontificado.”
E o
assunto da renúncia ainda hoje é falado? Sem dúvida, no início de 2000 foi
notícia em toda imprensa, nacional e internacional, um possível afastamento do
papa. A própria revista Veja também noticiou o acontecimento. Na edição de número
1.632, de 19 de janeiro 2000 (pág. 54 e 55), a revista, além de citar a
reportagem que fizera em 1996, mostra ainda um outro ponto: a pressão hoje
existente dentro da igreja Católica para que o papa renuncie.
“O cardeal Karl Lehmann, presidente da Conferencia
Episcopal da Alemanha, teria afirmado num programa de rádio que João Paulo II
deveria renunciar. A frase de Lehmann divulgada pelas agências de notícias;
foi: ‘O papa deveria ter a coragem de dizer ‘Não posso mais exercer o cargo
como se deve’ ‘. De acordo com as agências, o cardeal acrescentou que a
igreja precisava de um homem forte que a conduzisse e que os religiosos próximos
a João Paulo II eram partidários da renúncia” Cita a revista na página 55.
Como
já dissemos, a forma que João Paulo II deixará o papado (se por renúncia ou
afastamento) não nos parece fundamental saber. O principal, neste caso, é que
ele, de alguma forma, sairá do seu trono de papa, outro o substituirá (sétimo
rei), mas depois regressará, aí já como o oitavo rei da profecia.
(Um
detalhe interessante, para somar à já citada interpre-tação de que os reis
seriam os papas: a mesma revista quando se refere ao papa usa a expressão
“monarca absoluto”)
A
esta altura pode-se relembrar a segunda questão levantada anteriormente, e que
ainda não foi respondida: “Mesmo que Joao Paulo II saísse, como poderia
voltar, depois do sétimo, se já está doente, com mal de Parkinson?”
Num
primeiro momento pensamos o mesmo, mas perceba: primeiro, que a profecia diz que
o sétimo rei (papa sucessor de Joao Paulo II) teria que durar pouco; segundo,
que embora não pareça, o papa, até hoje (Nov/2000), é lúcido e extremamente
atuante, mantendo uma agenda cheia, com audiências em Roma, viagens
internacionais e encontros com outros Chefes de Estado. Ademais, a referida doença
de mal de Parkinson NÃO É FATAL, o problema está em que o seu principal
sintoma é a debilidade das funções motoras, o que faz com que se imagine,
pela aparência, que o indivíduo, enfermo dela, encon-tre- se em pior estado do
que realmente está. Vejamos, para tanto, a mesma reportagem da revista Veja
(22/05/2000, pág. 48), que diz: “A doença de Parkinson não mata... Todos os
problemas de saúde não impedem que João Paulo II continue com um ritmo de trábalo
alucinante. Em seu dia-a-dia, único relativo novo, adquirido a conselho médico,
é uma sesta depois do almoço. A agenda de viagens continua lotadíssima.”
Também
fizemos questão de consultar um especialista na área de neurologia (ramo da
medicina que estuda e trata do mal de Parkinson). Consultamos o Doutor Carlos
Parreira Goulart, renomado neurologista da capital paranaense. Esse nos
confirmou que, pela suas pesquisas, o mal de Parkinson não altera em nada a
longevidade do seu portador, não acelerando, num só dia sequer, a morte de
quem padece de tal mal.
Relembramos
que estas informações não são fruto de imaginação, são tão sérias e
fortes que valeram e valem reportagens de destaques dos grandes meios de
comunicação mundiais. Por outro lado, nosso intuito em citar tais textos é
mais pela curiosidade de ver como, maravilhosa e absurdamente, coincide a
realidade atual com o que pen-samos ser o real comprimento de apocalipse 17, do
que propriamente para provar nossa teoria. Pelo contrário, mesmo que os órgãos
de im-prensa e o mundo, como um todo, não estivessem falando de renuncia ou
afastamento de João Paulo II, ou ainda que ele estivesse até mesmo com a saúde
pior do que está, continuaríamos na expectativa da sua saída e posterior
retorno como o oitavo rei. Porque, frisamos, nosso posicionamento para interpretar Apocalipse 17 não se dá a partir
dos fatos do cotidiano e sim do que cremos ser a verdade bíblica.
Tendo, o que julgamos ser a interpretação, aí, e só aí,
procuramos ver se a realidade a está confirmando.
Quando
já havíamos praticamente encerrado a redação deste livro, nos chegou às mãos
a seguinte notícia: um cardeal belga, Godfried Danneels, estaria lançando um
livro em que, segundo a revista Veja de 25/10/2000 (pág. 58), “garante que João
Paulo II renunciará ano que vem” (2001). Isto também foi assunto em vários
outros meios de comunicação, basta ver os jornais de 20/10/2000, dia em que
saiu a notícia. É óbvio que o Vaticano não confirmou a informação do
cardeal (seria como o presidente Fernando Henrique Cardoso confirmar que no próximo
ano seria lançado um novo “pacote econômico”). Mas, para nós que já há algum tempo esperamos por isso, é de
arrepiar!!
8.2.3.
Segundo Argumento - “é ela o oitavo...”
Até
aqui analisamos apenas um dos argumentos que nos dá a profecia (o oitavo é um
dos sete) para dizer que João Paulo II sairá do papado para posterior
regresso. Ao nosso ver, só este já seria o suficiente, pois tudo parece
confirmar. Mas prepare-se, irmão, pois Deus, na Sua infinita bondade, para não
deixar dúvida sobre esta questão, nos dá mais um argumento, mais uma característica
do oitavo rei que, ao nosso ver, confirma de modo muito claro que ele é João
Paulo II regressando após o sétimo rei (papa). Meu irmão, não sei se será o
seu caso, mas nós, quando percebemos a idéia que iremos demonstrar, ficamos
como atônitos, quase sem palavras ante a ABSURDA COINCIDÊNCIA da Palavra de
Deus com a realidade. Vamos a ela, vejamos novamente o versículo 11:
“E a besta, que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos
sete, e vai à perdição.“
A
primeira característica do oitavo rei nós já vimos (“é dos sete”), então
qual seria a segunda? Repare, a profecia diz: “A BESTA que era e não é, É
ELA O OITAVO”. A quem se refere a profecia quando diz “é ela o oitavo”?
À besta, ou seja, A BESTA É O OITAVO REI.
E
qual seria a interpretação deste raciocínio? A primeira idéia que nos vem à
mente é de que a profecia diz “besta seria o oitavo” porque no governo do
oitavo rei o papa retomaria o poder que tinha anteriormente (antes de 1798) de
perseguir os verdadeiros cristãos, por isso dizer que o oitavo rei é a besta.
Não
discordamos de todo desta idéia, mas queremos propor que a besta pode ter uma
terceira interpretação além das duas já conhecidas, que são:
Besta - simboliza o império romano (Daniel 7)
Besta - simboliza o papado que recebeu poder do imperio romano (Apoc 13 e
17)
Além
dessas duas interpretações, podemos chamar, “lato sensu” (tratam a besta
com maior abrangência, como um poder), vemos que a profecia dá nítido espaço
para uma posição “stricto sensu” (mais específica), abrindo a
possibilidade de que a besta simbolize, também, um homem, um ser humano, um
indivíduo, singularmente falando.
No
caso, João Paulo II, pois, se estiver correta a idéia de que Joao Paulo II
sairá para depois voltar como o oitavo rei e o oitavo rei é a besta, então a
besta seria o próprio João Paulo II. Porém, fazemos questão de dar ainda
maior base para este raciocínio, pois é justamente essa base que traz maiores
coincidências entre a profecia e a realidade.
Antes,
somente mais um lembrete. Não é a primeira vez que encontramos na Bíblia um
mesmo símbolo com mais de uma interpretação:
-destruição de Jerusalém - Mateus 24 - serviu para o início do
primeiro século e o Espírito de Profecia diz (Grande Conflito, capítulo um)
que ainda terá outro cumprimento;
-as sete igrejas - Apocalipse 2 e 3 - serviu para a época de João e
encaixaram-se por toda a história do cristianismo;
-o derramamento do Espírito Santo - Joel 2:28 – serviu para a época do
Pentecostes (chuva temporã) e servirá para os últimos dias (chuva serôdia). O Grande Conflito confirma na pág. 7;
-etc.
Vamos
então embasar a idéia da besta representar além de um poder ou reino, uma
pessoa. Para tanto, analisemos, três características marcantes da besta.
1º) Apocalipse 13:17 diz que o número da besta é o número “do seu NOME”
(grifo nosso). Ora, quem tem um NOME é
um INDIVÍDUO, uma PESSOA. Não
queremos dizer que os títulos que somam 666 (Vicarivs Filii Dei, Dux Cleris,
entre outros) não se encai-xem na profecia, mas sim, que ela nos parece mostrar
que a besta pode ser encarada também de forma individual, simbolizando um homem
(João Paulo II).
2º) O versículo 18, do mesmo capítulo 13 de Apocalipse diz que “o número
da besta é o número DE UM HOMEM”
(grifo nosso), isto quer dizer um ser humano individual. Existem algumas versões
nas quais encontramos a expressão “número de homem”, ao invés de “número
de um homem”, o que, ao nosso ver, não contradiz de forma alguma a idéia
central de que a besta seria também um ser humano. (Repetimos: concordamos
quando se diz que a besta representa um poder, mas nos parece claro que o símbolo
besta encaixa-se ainda mais naturalmente a um homem, um ser humano em específico.
Para não restar dúvidas quanto a isso, recorremos novamente a linguagem bíblica
original, o grego. Neste versículo a palavra usada é “anthropos”, que
segundo o dicionário “Léxico do Novo Testamento, grego-português”, pág.
24, significa “ser humano”, “pessoa”).
3º) Antes de analisarmos a terceira característica que demonstra ser a
besta além dos reinos já conhecidos, também um ser humano, façamos uma breve
revisão: o oitavo rei (papa) é o sexto rei (papa) que voltou, ou seja, é João
Paulo II retornando depois de sair. O oitavo, é a besta e a besta é um indivíduo,
um homem, logo, João Paulo II seria a própria besta. Por isso, a profecia diz:
“a besta é ela também (além de ser o sexto) o oitavo”.
Mas o
melhor ainda está por vir...
Se ao
irmão ainda não está claro, se tem alguma dúvida, fizemos questão de deixar
o mais forte argumento como último, pois, ao menos nós, ficamos sem palavras
ante à absurda coincidência.
Relembramos
que, para mostrar João Paulo II como sendo a própria besta, usamos, de maneira
resumida, o raciocínio: Apoc. 13:17 e 18 diz que a besta é um homem que tem um
nome. Ora, ocorre que a principal característica da besta e que justamente mais
chama a atenção nela, que é o número da besta, o 666, está sendo esquecido?
Não, meu irmão, pelo contrário, e agora PASME:
O nome - JOÃO
PAULO II - soma exatamente, repetimos, EXATAMENTE, SEM TIRAR NEM POR: SEISCENTOS
E SESSENTA E SEIS - 666. Este é o nome oficial
segundo o Vaticano:
“Ioannes
Paulus PP. II”
– Para cada letra correspondente em Algarismo Romano ao seu nome em latim, faça
a substituição e comprove (para as demais letras atribua “zero”):
-
Ioannes = (João) –> 1
-
Paulus (Pavlvs) = (Paulo) –> 5 + 50 + 5 = 60
- PP.
(papa) –> zero
- II
(secvndo) = (segundo) –> 100 + 5 + 500 = 605 -> 60 + 605 = 666
“Aqui
há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta...”.
(Apoc.13:18)
João Paulo Segundo é a Própria Besta!
Surpreso?
Ao menos nós, ficamos! Mas é verdade, Joao Paulo II , que é a besta, também
é (será!), o oitavo rei.
Vejamos
rapidamente mais algumas informações que demonstram ser, não apenas mera
coincidência, o nome de João Paulo II dar 666, pois, todas as nuances, que não
se encaixariam com outros nomes; encaixam-se de sobra com o dele.
1º)
Podemos dizer que este é o nome OFICIAL de
Joao Paulo II, pois o latim é a língua oficial do Vaticano, que é a sede da
besta. Quando um cardeal é eleito papa, ele próprio escolhe o seu novo nome
(pessoalmente cremos que João Paulo II não sabia da soma satânica, Deus é
que, usando de Sua onisciência, já o sabia quando revelou isto a João). Note,
também, que não estamos usando outros idiomas (inglês, espanhol, russo, francês,
etc), que até aumentaria a probabilidade da coincidência da soma (embora tal,
fosse ainda muitíssimo difícil), mas sim a própria língua oficial do Vaticano, o latim.
2º)
Esta informação foi encontrada no “site” oficial do Estado do Vaticano (http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/
index_po.htm).Lá está escrito João Paulo Segundo com as letras do nosso
alfabeto: “Ioannes Paulus PP. II” -
Ioannes (João) – Paulus (Paulo) - PP.(papa) - II(segundo) .
Pois,
justamente em latim a letra “u” não é escrita como na nossa grafia, e sim
como a letra “v”. Esta mesma situação também ocorre, com o tão conhecido
por nós adventistas, “VICARIVS FILII
DEI” (substituto do filho de Deus). No nosso alfabeto escreve-se “Vicarius”,
mas no latim não existe a letra “u”, apenas o seu som, pois a letra é o
“v”, ficando portanto “Vicarivs”.
3º)
Karol Wojtyla escolheu o nome João Paulo, mas não pela primeira vez, pois
antes dele já havia passado João Paulo I . Assim, Karol Wojtyla é João Paulo
“pela segunda vez, de novo”, segundo (II). O dicionário latim-português de
Antônio Gomes Ferreira (Editora Porto), pág. 1049, confirma: “Secvndo” significa “pela segunda vez, de novo”.
4º)
O latim é, senão o único, um dos poucos idiomas em que realmente a letra vale
um número, e vice-versa, os próprios núme-ros são letras (I-1, V-5, X-10,
L-50, C-100, D-500, M-1000). Nos de-mais sistemas gráficos, como o nosso, por
exemplo, podemos até tentar atribuir valores às letras, mas sempre de maneira
convencionada, nun-ca natural, pois nossas letras não valem números (“A”,
naturalmente, não é “1”, nem “2”, nem “10”; “B”, naturalmente,
não é “4”, nem “50”, nem “1000” , e assim também se dá com as
demais letras).
5º)
A Bíblia “desafia” em Apocalipse 13:18 aquele que tem entendimento e pede
para CALCULAR o número da besta. Cál-culo é uma propriedade da matemática,
ou seja, o número não estaria explícito, mas sim, seria necessário usar uma
de suas operações, neste caso, a soma.
6º)
Calcula-se em cerca de 263 (existem divergências) o número de papas que já
existiram. Obviamente, não fizemos o cálculo de cada um desses nomes. Apenas
por curiosidade, fizemos dos cinco papas anteriores a João Paulo II (a partir
de 1929), os cinco primeiros reis de Apoc. 17. Nenhum deles somou 666, o que
passou mais perto foi Pio XI (612). Porém, repetimos, fizemos esses cálculos
por mera curiosidade. Se outro papa teve, ou não, na soma das letras de seu
nome o 666, para nós não parece tão relevante, pois é apenas Joao Paulo II,
que além desse número, encaixa-se em todos os outros detalhes proféticos.
Encaixemos
agora as informações que acabamos de analizar sobre a besta. Perceba como fica
lógico.
“É
um Homem” |
“Que
tem um Nome” |
“Que
Calculado” |
“Dá:
666” |
Apoc
13:18 |
Apoc
13:17 |
Apoc
13:18 |
Apoc
13:18 |
Repare
a maravilha que é a profecia bíblica quando interpretada. Agora fica fácil
entender porque Apoc. 17:11 diz:
“E
a besta que viste era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e
vai à perdição.”
“João
Paulo II, que foi papa e vai deixar de ser, é ele também (além de ser o
sexto) o oitavo papa, é um dos sete papas (o sexto), e ao final será destruído.”
Pensamos
que cabe a pergunta: - “O que fazer ante a tantas coincidências? Chega a ser
assustador como ‘batem’ os detalhes, a realidade, com a profecia?!?”
Cada
pessoa tende a ter uma reação. Como desabafo, registramos que nós, à época
que entendemos isso, literalmente nos ajoelhamos e choramos, num misto de gratidão
a Deus e revisão de nossa entrega ao Senhor.
“Podem
ser muitos os detalhes para que tudo esteja certo, mas são muitas as coincidências
para que tudo esteja errado.”
“ ELE ESTÁ VOLTANDO, VEM SENHOR JESUS!!! “